O Nubank foi fundado em 2013 e cresce rapidamente no Brasil, tendo sido recentemente avaliado em mais de US$ 1 bilhão e entrando para a seleta lista de unicórnios brasileiros. Mas o modelo de negócios da startup ainda enfrenta obstáculos. No primeiro semestres de 2018, o prejuízo total da empresa ficou em R$ 51 milhões.

O valor representa um aumento de 30% em relação ao prejuízo registrado no primeiro semestre de 2017, que foi de R$ 39 milhões. Apesar disso, a receita da empresa cresceu de lá para cá. Na primeira metade deste ano, o Nubank faturou R$ 503 milhões, valor que representa um aumento de 112% em relação ao ano passado.

Os números estão no mais recente relatório semestral compartilhado com investidores da empresa, obtido pela Exame. É por conta desse aumento expressivo no faturamento que o Nubank não parece assustado com o aumento do prejuízo, que não é recente. No segundo semestre de 2017, o prejuízo foi de R$ 117 milhões.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Nubank comparou o segundo semestre de 2017 com o primeiro de 2018 e destacou que, apesar do prejuízo milionário nos dois períodos, houve melhora de 13% nas finanças. Além disso, a fintech lembra que fez importantes e caros investimentos recentemente, como a abertura de um escritório em Berlim.

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O relatório semestral do Nubank também diz que a empresa está em “fase de acelerado crescimento de suas operações”, e que, “dada a natureza do negócio, há um investimento inicial na análise de novos clientes, bem como na produção e envio dos cartões. Apenas após um período de uso tais clientes passarão a ser rentáveis para a instituição”.