A ZTE, uma das principais fabricantes chinesas de smartphones, anunciou o encerramento de suas atividades globalmente nesta última quarta-feira, 9. A marca, que vinha sofrendo represálias do governo dos EUA desde o começo do ano, foi obrigada a jogar a toalha com a última sanção imposta pela administração de Donald Trump no meio de abril – uma medida que proibiu empresas norte-americanas de exportarem tecnologias para a marca baseada na China.

O bloqueio impediu a ZTE de continuar importando processadores da Qualcomm e até mesmo o Android do Google, ambos usados em todos os seus smartphones. “Como resultado dessa ordem, as principais operações da empresa foram encerradas”, escreveu Yin Yimin, presidente da fabricante, em comunicado para acionistas.

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De acordo com o texto, a companhia, a partir de agora, simplesmente “mantém caixa suficiente e aderirá estritamente às suas obrigações comerciais sujeitas ao cumprimento de leis e regulações”. A marca chinesa garante que ainda continuará as negociações com o governo norte-americano para tentar reverter ou ao menos modificar a ordem dos EUA.